Preservando, além do ambiente, a memória
- Camila Crist
- 17 de nov. de 2017
- 2 min de leitura

Foto: Thiago Stringe
Sempre que falamos sobre preservação, a primeira imagem que nos vem é, em especial a preservação ambiental, em como economizar recursos naturais, como e porque a preocupação com o planeta pensando a frente. Vale lembrar que, a conservação também pode e deve ser feita com patrimônios materiais e imateriais.
Falando em patrimônios materiais temos, por exemplo, a Estação Paulista, o prédio é tombado, ou seja, não é permitida a alteração em sua estrutura de qualquer forma. Quando o prédio foi construído, fazia ligação com as principais linhas de Socoraba e São Paulo. Atualmente é um local para divertimento da população com espaço para corrida, ciclismo e parquinho para as crianças, além de oferecer oficinais de diversos temas.
Outro exemplo é o prédio onde residiu o primeiro presidente do Brasil, o atual Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes onde conta-se a história da cidade, desde os primórdios até a evolução urbana e claro, a história do Prudente de Moraes. Ainda falando de imóveis, podemos citar os prédios que estão sendo utilizadas como escolas de ensino fundamental, ensino médio e ensino superior, como a E.E Sud Mennuci, e a ESALQ, fundada por Luiz de Queiroz, mas que infelizmente não chegou a vê-la em funcionamento.
Com o aumento da população, é cada vez mais comum que imóveis no centro da cidade estejam sendo derrubadas para a construção de estacionamentos e shoppings e, quando isso acontece não perdemos somente aquele prédio, mas sim a história que ele carregava consigo, lembranças que permanecem na memória daqueles que vivem no local.
Do mesmo modo, é essencial conservarmos os patrimônios imateriais, ou seja, uma música, uma tradição, uma festa e um sotaque que diferencia uma população, assim como corre na cidade de Piracicaba, com o seu sotaque caipira e a festa do divino, uma típica comemoração piracicabana.
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